Setor de materiais de construção civil mostra sua essencialidade no período da pandemia e cresce cerca de 11%
Mesmo em pandemia, aqui no Brasil, o setor de construção civil não parou. Considerado como essencial, esse foi um dos únicos setores que ficou bem ativo durante todo este período, ajudando assim, a movimentar a economia e a geração de empregos com a venda de materiais.
No Ceará não foi diferente. De acordo com a Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção do Ceará (ACOMAC-CE), em nosso estado foi faturado cerca de 3,5 bilhões de reais no setor, movimentando, assim, as vendas das 4.300 lojas do setor de materiais de construção. O crescimento neste período de pandemia foi de cerca de 11%.
“Com as pessoas em home office, sentiu-se uma necessidade de manutenção das residências e fez com que as famílias, passassem a cuidar mais de suas casa. E as estruturas públicas como: hospitais, clínicas e postos de saúde, também precisaram de materiais para a manutenção, além da indústria e outros segmentos que permaneceram funcionando total ou parcialmente, englobando ainda farmácias e supermercados. Com isso se obteve um crescimento do setor comemorável”, ressalta Lavanery Wanderley, presidente da ACOMAC-CE.
Para o varejo de materiais de construção, chama atenção o desempenho do consumo das famílias, de estarem construindo e fazendo a manutenção de suas residências.
Segundo os dados da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), se a atividade econômica permanecer nos níveis do primeiro trimestre até o final do ano, o PIB terá alta de mais de 4% e o consumo das famílias, alta em cerca de 3% em 2021, por conta do chamado efeito-carregamento.
“As atividades do setor de serviços, mostraram a sua essencialidade para as pessoas e vem sendo forte aliado no crescimento da economia do país”, reforça Lavanery.