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Julho amarelo alerta sobre o combate ao câncer ósseo

De acordo com o ortopedista e presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot) Leonardo Drumond, o diagnóstico precoce da doença está diretamente relacionado ao aumento das chances de cura do paciente

O mês de julho é dedicado à campanha de combate ao câncer ósseo que visa a conscientização das pessoas sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce para a realização do tratamento mais eficaz. Segundo o ortopedista e presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot) – Regional Ceará, Leonardo Drumond, o câncer de osso é considerado relativamente raro se comparado a outros tipos de câncer, como o de mama, próstata, pulmão e colorretal. Apesar de representar menos de 1% dos tumores que atingem a população, ele não deixa de ser perigoso, dependendo do tipo. 

O osteossarcoma é considerado o mais agressivo, de crescimento rápido e que metastiza precocemente. Ele ocorre mais frequentemente em crianças e adultos jovens com idade entre 10 e  30, mas cerca de 10% dos casos ocorrem em pessoas entre 60 e 70 anos, sendo mais comum em homens. 

Sintomas e diagnóstico

Dr. Leonardo Drumond explica que os sintomas podem variar. Os principais observados são dores que não cessam e aumento de volume na região afetada. “É possível que o paciente perceba uma espécie de volume e dor no membro. Em alguns casos, quando a lesão já está mais avançada, podem ocorrer fraturas”, diz o ortopedista. 

O médico ressalta que o diagnóstico precoce está diretamente relacionado ao aumento das chances de cura. “O prognóstico em oncologia ortopédica depende de vários fatores, dentre eles o estágio da doença e o tipo. O diagnóstico dos tumores ósseos começa por uma consulta médica com um especialista que irá avaliar o paciente. A confirmação do tumor geralmente é feita através da biópsia”.

Para a prevenção, o Dr. Drumond orienta que o paciente tenha acompanhamento médico de rotina. “Principalmente os pacientes diagnosticados com tumores que dão metástases ósseas, como mama, próstata, tireoide, pulmão e rim. A prevenção é sempre o melhor remédio”, finaliza.