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Setor retoma treinamentos presenciais nas áreas de gente e gestão das empresas; consultoras dizem o que muda

Empresas definem melhores estratégias para capacitação de pessoal de forma presencial ampliando cuidados de biossegurança  
O avanço da vacinação contra a Covid-19, novas formas de tratamento e prevenção e medidas de biossegurança cada vez mais eficazes levaram a uma flexibilização gradual das relações sociais.

Nesta perspectiva, os setores de gente e gestão de empresas preparam também a retomada de treinamentos presenciais e isso foi apontado pela pesquisa Panorama do Treinamento no Brasil 2019/2020, realizada pela Associação Brasileira de Treinamento & Desenvolvimento (ABTD). Segundo o estudo, 71% das companhias optam por treinamentos presenciais, contra apenas 13% que preferem o ensino a distância.


Para a consultora de negócios, Mariana Furtado, head da FASI Consultoria, apesar do modelo híbrido já ser algo sacramentado em um cenário pós-pandemia, outros setores, como os de capacitação de pessoal nas empresas, continuará de forma presencial, conforme condições forem cada vez mais seguras. “Alguns segmentos dentro de uma empresa sempre exigiram um contato mais “olho no olho”, como é o caso de capacitações de gente e gestão. Desse modo, os envolvidos vivenciam de forma mais ampla a assertiva a atmosfera e exigências daquela instituição, seja lidando com crises, tomadas de decisões ou feedbacks. Algo que, através de uma tela de computador seria diferente”, explica Mariana Furtado. 


Mesmo com o desejo dos setores em capacitações de forma presencial neste momento, em que a pandemia se abranda, os cuidados devem ser mantidos, quiçá redobrados. Carla Pinheiro, psicóloga e sócia diretora da FASI, aponta a necessidade urgente de estabelecer estratégias desses treinamentos da forma mais segura possível.

Para ela, além das medidas consideradas eficazes, é preciso pensar também em formas de manter a integridade de toda a equipe. “Podemos reduzir, ou até erradicar, danos adotando medidas de setorização de pessoas nos treinamentos. Além disso, optar por priorizar colaboradores nas formações que já foram imunizados”, finaliza a especialista.
Foto: divulgação/pexels