Amaxofobia – distúrbio do medo de dirigir pode ser superado
Entre os principais sintomas apresentados por alguém que sente medo de dirigir estão a falta de ar, taquicardia, suor excessivo e tremores
A “amaxofobia” é o medo excessivo, persistente e irracional de conduzir um veículo. O medo pode ser causado por traumas, mas existe tratamento. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o problema afeta cerca de 6% dos brasileiros. A psicóloga Ana Paula Araújo explica que o problema pode ser superado com ajuda profissional e com a prática de direção.
“Entre as principais características apresentadas por alguém que sente medo de dirigir são falta de ar, taquicardia, suor excessivo, necessidade irracional de fuga, tremores das mãos e pés e até dor na barriga. As pessoas que sentem esse sofrimento devem procurar ajuda com um psicólogo, mas em caso de ansiedade excessiva, a indicação é buscar um psiquiatra para iniciar medicação adequada”, explica a especialista.
A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABMT) acredita que a fobia atinge mais as mulheres, em torno de 80% do total. A psicóloga diz, ainda, que é indicado enfrentar o medo e não deixar que isso paralise a vida, ressaltando a importância do tratamento adequado. “Nesse ponto, é indicado entrar no veículo e ter aulas de direção com instrutores preparados para a circunstância”, disse.
Atendimento profissional
O presidente do Sindicato das Autoescolas, Eliardo Martins, orienta que procurar ajuda especializada em uma autoescola credenciada é a opção mais segura. “As autoescolas oferecem aulas individuais com profissionais preparados para ajudar esse motorista habilitado a se sentir mais seguro e preparado para encarar o trânsito”, explica. Os valores das aulas podem variar de acordo com o veículo, a necessidade em especial e o serviço a ser prestado. Ana Paula Araújo salienta que o medo de dirigir também pode estar ligado à ansiedade e surgir, ainda, antes das aulas para tirar a primeira CNH. Mais uma vez as autoescolas se fazem necessárias nesse desafio. “Nesse caso, o instrutor tem o trabalho de passar segurança ao aluno, educar o futuro condutor sobre as melhores práticas na direção com empatia, paciência e, assim, contribuir para a sua formação qualificada, segura e confiante”, explica.