Associação Beija Flor retoma obras do hospital e inicia construção do centro cirúrgico
Com 75% da obra concluída, a fase atual inclui a entrega do centro cirúrgico, estrutura fundamental para a reabilitação de crianças com fissura labiopalatina.
A Associação Beija Flor anuncia a retomada das obras de seu hospital, voltado ao tratamento de fissura labiopalatina. Nesta nova etapa, será iniciado o processo de construção do centro cirúrgico. O avanço representa um passo importante na consolidação de uma estrutura própria e completa para a reabilitação de crianças, adolescentes e adultos.
Atualmente com 75% da obra concluída, a retomada se dá por etapas: a primeira, em andamento desde abril, terá duração prevista de seis meses e foca na finalização do centro cirúrgico. Já a segunda etapa, que abrangerá outras áreas da unidade, ainda está sem data definida. A expectativa é que a inauguração da primeira ala funcional ocorra entre novembro e dezembro de 2025.
Segundo Elyne Lacerda, Presidente da Associação Beija Flor; ”O avanço na obra representa uma conquista para toda a rede de cuidado em todas as fases da reabilitação das pessoas com fissura labiopalatina. “Esta obra representa a oportunidade de realizarmos o tratamento das nossas crianças e adolescentes no protocolo ideal de reabilitação, minimizando ou até eliminando o surgimento de sequelas. É um passo imenso para oferecer um cuidado mais humano e digno, com impacto direto na saúde física e emocional dos nossos pacientes”, destaca.
A previsão é que o hospital inicie com a capacidade de realizar 40 cirurgias por mês, podendo chegar a 160 procedimentos mensais conforme novas parcerias sejam firmadas. Após a finalização completa, o hospital irá duplicar sua capacidade de atendimento, saltando de 500 para 1.000 atendimentos mensais. Os serviços oferecidos gratuitamente incluem cirurgia plástica e bucomaxilofacial, fonoaudiologia, odontologia (em diversas especialidades), otorrinolaringologia, pediatria, nutrição, atendimento de assistência social, psicologia e enfermagem. Com o hospital em funcionamento, cerca de 1.500 famílias serão diretamente beneficiadas, além de milhares de impactos indiretos na saúde pública infantojuvenil da região.
A construção do hospital se tornou necessária diante da crescente demanda por cirurgias corretivas, antes realizadas com apoio do Hospital Infantil Albert Sabin. A estrutura atual da ABF, voltada principalmente a atendimentos ambulatoriais, já não era suficiente para comportar a complexidade do tratamento completo exigido pelos casos de fissura labiopalatina.
O novo modelo de execução inclui mudança na empresa de empreitada e no sistema de gestão, que agora conta com apoio técnico da Esfera Engenharia, 3D Construções, JR Arquitetura e a própria diretoria da associação. A transparência no andamento da obra pode ser acompanhada através do site oficial e do perfil da associação no Instagram. Para contribuir com a continuidade das obras, você pode realizar sua doação via chave PIX 85981503928 (Banco Cora) ou optar pelo PayPal para doações recorrentes com cartão de débito, ou crédito, mais informações no site da instituição https://associacaobeijaflor.org/
Sobre a Associação Beija Flor
A Associação de Reabilitação e Integração Social das Pessoas com Malformações Congênitas Craniofaciais do Ceará – Associação Beija Flor, foi em 17 de dezembro de 2001 e registrada em Janeiro de 2002, instalada em uma área cuja dependência física tem construção adequada e legal, obedecendo às normas vigentes, é uma Organização da Sociedade Civil, de Habilitação, Reabilitação e Defesa de Direitos Sociais.
A instituição preza a atenção integral ao paciente fissurado, desde os primeiros momentos do nascimento à idade adulta, haja vista a complexidade de intervenções. Por isso dispõe de uma equipe multiprofissional especializada e com qualificação na atuação de cada área necessária à habilitação, reabilitação e assistência social.
Atualmente é a única instituição em todo o Ceará que oferece um amparo biopsicossocial na reabilitação da pessoa com deformidade craniofacial e fissura labiopalatina na idade adulta.