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Blue chega ao Ceará para facilitar a recuperação de crédito no mercado de ensino

Empresa apresenta processos e métodos inovadores alcançando taxas de recuperação de crédito muito satisfatórias para empresas do setor de educação

Com a economia mais lenta e fatores como a perda do poder de compra dos consumidores e o elevado índice de desemprego, o aumento da inadimplência no Brasil é uma realidade e atinge fortemente segmentos como a educação, seja de crianças e adolescentes, ou mesmo de universitários. O problema afeta todos os elos da cadeia, pois as dívidas crescentes comprometem o orçamento das famílias e também o planejamento financeiro das instituições de ensino, além de poder ser fator de constrangimento para os próprios alunos.

Segundo estudos do SPC Brasil, 43,5% das dívidas no setor de Educação são do Ensino Superior, crescendo a uma média anual de 4,3%. O Nordeste é a segunda região do país em inadimplência do segmento de Educação (21,2%), atrás apenas do Sudeste.

Thiago Vasconcelos, diretor de negócios_ Weydson Castro, diretor de negócios_ Taís Arrais, diretora executiva_ Odília Moliterni, diretora executiva_ Alexandre Diniz, diretor executivo e Breno Costa, diretor ex

O efeito da inadimplência neste mercado foi o tema da palestra do advogado especialista em Direito do Consumidor e recuperação de crédito, Alexandre Diniz, no workshop de lançamento da Blue Recuperação de Crédito no Ceará, realizado na quarta-feira (25), às 8 horas, em café da manhã para convidados de imprensa, empresários e executivos do setor de educação. Após a palestra, o evento teve uma ação com o método Lego Serious Play, conduzida pela psicóloga Carla Pinheiro, da Fasi Consultoria.

Blue Recuperação de Crédito surge apostando em uma recuperação de crédito mais fácil e também mais humana. Isso porque a empresa adota uma filosofia que põe o fator humano em primeiro lugar, implantando-o na cultura organizacional para oferecer a melhor negociação para débitos. O trabalho desenvolvido pela Blue junto às empresas para a recuperação de crédito inclui tratamento da base de dados, definição de estratégia de perfil do devedor, diagnóstico do percentual de recuperação por classe, validação das metas, integração de sistemas e dados e criação da estrutura interna para a negociação dos débitos. “A equipe da Blue consegue entender o problema que a dívida representa para a vida do cliente e, desta forma, trabalha como um solucionador e não como um cobrador”, afirma Alexandre Diniz, um dos sócios-diretores da Blue, destacando as expertises jurídica, contábil e financeira da equipe da empresa.

A chegada da Blue é uma aposta no Estado onde o ensino superior vem ganhando destaque e capilaridade com oferta de cursos presenciais a custos mais acessíveis e também opções na modalidade EAD. Juntamente com Bahia e Pernambuco, o Ceará lidera o número de matrículas em EAD, com mais de 250 mil alunos, cerca de 17% do total da região Nordeste. Um cenário que, juntamente com as mudanças econômicas, não pode passar despercebido pelas instituições de ensino que acumularam passivos nos últimos anos. “Temos acompanhado o crescimento dos índices de inadimplência em todos os níveis, de escolas a faculdades, e sabemos que alcançar formas de recuperar esses valores poderá fazer essas empresas educacionais se tornarem mais competitivas, reinvestindo os recursos antes considerados perdidos em setores estratégicos, como marketing, ou mesmo reajustando a situação financeira”, reforça Alexandre Diniz.

Segundo dados do Indicador de Inadimplência na Educação, medido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), após a educação superior, em segundo lugar no ranking de participações aparecem outras atividades de ensino, com 33,7% de inadimplência, e os cursos do Ensino Infantil, Fundamental e Médio, com 15% de participação. De acordo com o indicador, o número de pendências com instituições de Ensino Superior é quase três vezes maior que o número de pendências com instituições de Ensino Básico, no qual se concentram famílias com renda mais elevada, ao mesmo tempo em que o Ensino Superior tornou-se mais acessível à população da classe C nos últimos anos.