Como funciona e quais os aspectos levar em consideração na gravidez de casais homoafetivos?
Para casais homoafetivos que desejam dar as boas-vindas a um filho biológico, a jornada para a parentalidade pode ser repleta de desafios únicos. No entanto, com o avanço da medicina e mudanças legais favoráveis, há um leque crescente de opções disponíveis, bem como recursos e apoios para ajudar esses casais ao longo do caminho.
Quando se trata de casais femininos, opções como inseminação artificial com esperma de doação, fertilização in vitro (FIV) com esperma de doação e a recepção de óvulos da parceira oferecem maneiras de conceber um filho biológico. Para casais masculinos, a FIV com barriga solidária, onde o embrião é implantado no útero de uma gestante de substituição, é uma opção viável.
A seleção de doadores, avaliação ética e cumprimento das normas são aspectos essenciais do processo de recepção de gametas. A regulamentação da gestação de substituição no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina estabelece diretrizes claras para a prática, assegurando direitos e responsabilidades de todas as partes envolvidas.
“A avaliação cuidadosa dos doadores, o suporte médico contínuo e o cumprimento das normas legais são necessárias para o sucesso do tratamento e para garantir o bem-estar dos futuros pais e crianças”, explicou o médico referência em reprodução da Clínica Sollirium, Evangelista Torquato.
Muitas vezes, o preconceito, a falta de apoio social e os medos relacionados à identidade familiar são desafios que casais homoafetivos podem enfrentar durante o processo de gravidez. “O aconselhamento e terapia podem ajudar a gerenciar o estresse, ansiedade e outros desafios emocionais”, afirma a assistente social Cintya Maia.
Desde clínicas de reprodução assistida até grupos de apoio LGBTQ+ e consultoria jurídica especializada, há uma variedade de recursos disponíveis para casais homoafetivos. A Clínica Sollirum também fornece uma rede de assistência aos interessados.