Da eólica ao Hidrogênio Verde, energias renováveis são abordadas em evento na Fiec
Com o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil justo, sustentável e desenvolvido”, foi realizada a 5a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, ontem (quinta-feira), na sede da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), em Fortaleza.
Tendo como Reunião Temática as Energias renováveis, o evento reuniu especialistas, estudiosos, empresários, pesquisadores e autoridades do Ceará e de todo o Brasil ligados às energias renováveis. As mesas redondas trataram dos desafios e tendências para a energia eólica, a fusão nuclear, a energia solar e o Hidrogênio.
Fernanda Delgado, Diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV), foi uma das participantes da mesa redonda sobre o Hidrogênio e abordou o panorama deste vetor energético no país, centrando sua análise na necessidade de redução de riscos financeiros para o segmento. “O Hidrogênio Verde é um produto altamente sofisticado, que exige uma quantidade grande de investimentos.
É uma indústria que tem o potencial de injetar R$ 7 trilhões na economia até 2050. Além disso, o Hidrogênio Verde tem o potencial de descarbonizar as cadeias produtivas no Brasil. Estamos diante de um futuro em que a realidade será a economia verde”, disse Fernanda. “Quando tivermos a regulamentação dos textos legais no Congresso Nacional, poderemos caminhar na direção da subvenção necessária para tirar os projetos do papel. E isso é muito importante, porque as vantagens competitivas que o Brasil tem para produzir o Hidrogênio Verde são temporárias, pois outros países também estão se mobilizando”, reforçou.
Legenda foto: Fernanda Delgado, diretora executiva da ABHIV, durante a mesa redonda na Fiec_Assesoria de imprensa ABIHV