Fundamental no combate à Covid-19, fisioterapia contribui diretamente para bem-estar e qualidade de vida
Conheça um pouco mais sobre uma das áreas da saúde que mais se desenvolveu nos últimos anos
Dar conforto e amenizar a dor. Se fosse possível resumir o principal papel da fisioterapia na vida das pessoas, essa seria a definição para profissão que de forma geral trata das disfunções musculoesqueléticas, ou seja, previne e recupera pacientes com alterações no movimento e função dos diversos órgãos e sistemas do corpo humano.
A professora e coordenadora do curso na Estácio, Ana Paula Oliveira, afirma que a profissão que completou, em outubro, um pouco mais de meio século, mas que foi nos últimos anos que houve uma explosão de crescimento, tanto na área acadêmica quanto científica.
“Hoje temos fisioterapeutas qualificados em áreas que há dez anos nem se conheciam. Atuamos na saúde da mulher, do homem, na oncologia, nas terapias comportamentais. E tudo com base na ciência, cujo objetivo sempre será o alívio do paciente”, completa. Há ainda especialidades nessa área como a fisioterapia cardiovascular, fisioterapia em quiropraxia, do trabalho, em acupuntura, ergonomia, esportiva entre outras.
E com o combate à pandemia da Covid-19, a profissão que auxilia na recuperação física do corpo humano ficou muito mais em evidência, devido a importante atuação do fisioterapeuta dentro das Unidades Intensivas de Tratamento (UTIs), como na recuperação dos pacientes quando ficam com sequelas da doença.
“A Fisioterapia ganhou e vem ganhando muito espaço no mercado, principalmente, nesses últimos dez anos e mais ainda nesse período de pandemia. Estamos sendo muito mais procurados. Os profissionais têm encaminhado muito mais. Isso graças à evolução nos tratamentos que temos desenvolvido ultimamente, o que nos torna importantes tanto quanto qualquer outro componente da equipe de saúde”, observa.
Ela lembra que a profissão não é apenas para o momento em que a doença está instalada. Ela deve ser um apoio na prevenção de diversas patologias, em especial as doenças musculares e ósseas. E é por isso que hoje em dia existem profissionais atuando em todas as atenções de saúde: primária, secundária e terciária. “O nosso conselho [Conselho Regional de Fisioterapia – Crefito] reconhece 13 grandes áreas de atuação, sendo a ortopedia e neurologia as mais antigas e com o maior número de atuação pelos fisioterapeutas”, ressalta.
Sobre as doenças mais frequentes tratadas pelos fisioterapeutas, a professora explica que é comum o paciente sempre procurar um especialista somente quando está com dor. “Essa dor vem oriunda de distúrbios musculoesqueléticos e traz alterações nas atividades de vida diária desse paciente. Então consideramos a dor, independente da doença, como o problema mais atuante presente na vida de um fisioterapeuta”, completa, lembrando que sem o tratamento adequado, o paciente pode desenvolver sequelas que vão comprometer a mobilidade e a qualidade de vida.
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