Imunologista dá dicas de como prevenir a varíola dos macacos
Depois da pandemia da Covid-19, o mundo entrou em alerta mais uma vez. A Monkeypox, ou popularmente conhecida como varíola dos macacos, já tem casos confirmados em mais de 30 países. O Ceará confirmou o terceiro caso da varíola dos macacos e 26 casos suspeitos. No Brasil, testaram positivo para a doença, até o momento, mais de 220 pessoas. A maioria dos casos confirmados é no estado de São Paulo, seguido do Rio de Janeiro com 34 casos. Há outros casos confirmados no Rio Grande do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte, Goiás e Distrito Federal.
O imunologista/alergista e docente do Instituto de Educação Médica (Idomed), Dr. Luiz Werber Bandeira, explica que a varíola dos macacos não é uma doença nova. “A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com o animal, com humano infectado ou com material corporal humano com o vírus”. Portanto, contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados ajudam a transmissão.
As lesões se iniciam pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo e genital, formando erupções cutâneas e bolhas com pus. A transmissão só termina quando a crosta desaparece. Além das lesões, a doença gera sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. “É importante se manter vigilante quanto a doença”, finaliza Werber Bandeira.
Diante do aumento dos índices da doença no mundo, será realizada nas próximas semanas uma segunda reunião do comitê de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS). A intenção é determinar se o vírus já constitui uma emergência global de saúde pública, o que significa o mais alto nível de alerta.