“Investimento em startups no Brasil triplica em 2021”
Para o CEO da startup cearense iDun, a expectativa é de que o volume de negócios no País se mantenha em 2022
Em 2021, os fundos de venture capital que investem em startups bateram um novo recorde de investimentos no Brasil. Ao todo, esses fundos aportaram R$ 46,5 bilhões ao longo do ano, segundo um levantamento da KPGM e Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap). Para o médico Diogo Rolim, CEO da startup de saúde cearense iDun, apesar do volume expressivo observado em 2021, a expectativa é de que esse movimento se mantenha em 2022. “A perspectiva é de que neste ano, o volume dos aportes em startups se mantenha na ordem dos R$ 40 bilhões, com uma tendência a estabilização até melhor delineamento do cenário macroeconômico “, ele diz.
Para Diogo Rolim, a expectativa se justifica pela grande quantidade de gargalos no Brasil que podem ser resolvidos ou atenuados por meio de startups. “As startups vêm para resolver problemas com uso da tecnologia e o Brasil ainda é muito analógico e com muitas oportunidades de melhorias em vários setores de serviços básicos como saúde e educação. Diante desse contexto, o Brasil é visto como um dos grandes mercados a serem explorados pelos fundos de venture capital, tendo deixado tão aquecido o mercado de startups”.
A startup cearense iDun é uma healthtech que oferece uma plataforma capaz de integrar todo o histórico de exames e consultas dos pacientes. Em 2022, a iDun pretende chegar a mais de 200 mil usuários cadastrados.A startup tem entre seus investidores nomes como Anderson Morais, um dos fundadores da AgendaEdu, Davi Viana,CEO da Intuit Quickbooks e André Barretto, um dos fundadores da Unike Technologies, que vem dando suporte na jornada para o adequado crescimento dentro do Ecossistema que tem se desenvolvido bastante em nosso estado.