Março Azul-Marinho: câncer colorretal é o terceiro mais frequente no Brasil; saiba mais sobre sintomas, prevenção e tratamento
O câncer colorretal é o terceiro com maior número de diagnósticos no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). São, aproximadamente, 40 mil novos casos diagnosticados por ano, entre homens e mulheres. Em cerimônia pelo Dia Nacional de Combate ao Câncer, em novembro do ano passado, o INCA evidenciou que investir na atenção primária e na detecção precoce pode reduzir a incidência e mortalidade. Durante este mês, a campanha “Março Azul-Marinho” surge para conscientização sobre a doença.
A médica e coordenadora do Nest Saúde, Bruna Custódio, indica alguns sinais de alerta dados pelo corpo durante o processo de diagnóstico.
“Sangue nas fezes, com ou sem muco, vivo ou escuro, sangramento anal; mudança no hábito intestinal: prisão de ventre e/ou diarreia; alteracao das fezes (volume, consistência); dor ao evacuar; sensaçao de esvaziamento incompleto; dor ou desconforto abdominal, tipo cólica, com gases e associado ao plenitude abdominal; síndrome consumptiva (perda de peso importante, caquexia), fraqueza, cansaço e anemia”, aponta.
Prevenção
Dentre as ações de prevenção de casos e óbitos, o INCA aponta que quase 30% de todos os cânceres colorretais (cânceres de intestino) podem ser evitados com alimentação saudável, prática de atividades físicas e abandono de bebidas alcoólicas.
“Buscar controlar os fatores de risco para o câncer colorretal, que são, principalmente, obesidade, sedentarismo, reduzir ingestão de carnes vermelhas e gordura. Cessar o tabagismo; aumentar a ingestão de fibras nos alimentos. Tratamento adequado de doenças inflamatórias do intestino, pois têm fator de risco elevado para o câncer colorretal. Há, ainda, fatores que não conseguimos modificar, como fatores genéticos”, colabora a coordenadora médica do Nest Saúde, Bruna Custódio.
Tratamento
Segundo a especialista, o tratamento depende da localização e extensão do tumor, além da idade do paciente, histórico e estado de saúde. Já a chance de cura, quando diagnosticado com CA colorretal, “é variável, pois depende do tamanho e, principalmente, da época do diagnóstico, podendo ter chance de até 90% de chance de cura quando diagnosticado precocemente”.
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