Natureza Plástica: exposição recria obras clássicas usando sacolas como matéria-prima
Com patrocínio da EDP, o trabalho de Eduardo Srur recria quadros de artistas como Leonardo da Vinci, Edvard Munch e Van Gogh
O artista plástico Eduardo Srur trocou as tintas e pincéis para transformar o plástico retirado do rio Pinheiros, em São Paulo, em arte. Assim nasceu a exposição virtual “Natureza Plástica”, que traz releituras de obras-primas da pintura produzidas por meio de um trabalho minucioso realizado por Srur durante a pandemia. Com patrocínio da EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, a exposição já pode ser vista desde o dia 28, por meio do link.
Conhecido pelas intervenções na paisagem urbana de São Paulo, Eduardo Srur alerta para o problema do acúmulo de plástico na natureza. Segundo o relatório Atlas do Plástico, publicado pela Fundação alemã Heinrich Böll, o Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo, com uma agravante: estima-se que recicle apenas 1% dos 11 milhões de toneladas de plásticos produzidos, em média, a cada ano.
A galeria apresenta obras clássicas como “O Grito”, de Edvard Munch, e a famosa “Mona Lisa”, de Leonardo Da Vinci. Traz ainda releituras de artistas consagrados, como “Chaleira com Frutas”, de Paul Cézzane, “A Grande Onda”, de Katsushika Hokusai, “Ninféias”, de Monet e “Noite Estrelada”, de Van Gogh. Cada trabalho é acompanhado de um conteúdo explicativo em áudio e texto. Todas as obras possuem o recurso Gigafoto, que permite explorar com mais detalhes cada pintura. A exposição pode ficar ainda mais imersiva se o apreciador tiver óculos de realidade virtual e celular, reproduzindo a sensação do passeio em uma galeria física.
“A ideia da galeria virtual nasceu durante a pandemia, com o objetivo de ser uma ferramenta de acesso, pesquisa, entendimento e reflexão sobre a história da arte e o meio-ambiente nos dias atuais. Assim como as minhas intervenções urbanas atingem o cotidiano de milhares de pessoas na cidade, a galeria virtual alcançará lares e escolas de outros milhares de interessados. Arte boa é arte para todos”, diz Eduardo Srur.
O lançamento da exposição acontece poucos dias antes da COP 26, Conferência da Organização das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, da qual a EDP participa como empresa protagonista da transição energética, estimulando o esforço coletivo necessário para construir um planeta mais verde para todos. “A sustentabilidade é um tema central na estratégia de negócios e compromissos assumidos pela EDP. Por isso, apoiar a exposição Natureza Plástica vem ao encontro de nossas premissas de preservação, conservação e recuperação do meio-ambiente. A transformação do plástico em arte nos dá uma lição da importância de uma economia circular e também da urgência em reduzir a poluição de mananciais”, destaca Dominic Schmal, diretor de Sustentabilidade da EDP no Brasil.
Em maio, o grupo EDP lançou seu novo posicionamento global de marca com a assinatura “Changing Tomorrow Now” – “Mudando hoje o amanhã”, utilizada pela primeira vez de maneira simultânea nos mais de 20 países onde está presente. A campanha reforça o compromisso da Companhia com a descarbonização do planeta, um objetivo que será cumprido através de um investimento acelerado em energias renováveis, redes inteligentes e soluções sustentáveis para os clientes e de um apoio contínuo à sociedade.
Com a mensagem “a EDP está usando força do vento, do sol e da água para ser 100% verde até 2030 e apoiar aqueles que estão mudando hoje o amanhã”, este posicionamento reflete o compromisso sem precedentes do Grupo de investir 24 bilhões de euros na transição energética nos próximos quatro anos. No Brasil, a EDP ampliará em 25 vezes a dimensão de seu parque de geração solar em relação a 2020, chegando a 1 GWp de capacidade instalada até 2025. A empresa também foi a primeira do setor elétrico a criar uma vice-presidência de ESG, trazendo a temática para o centro de suas decisões estratégicas.
Eduardo Srur
Eduardo Srur vive e trabalha em São Paulo. Tem formação na Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Inicia a carreira com a linguagem de pintura nos anos 90. No início dos anos 2000 começa a pesquisa e o uso do espaço público para desenvolver instalações com novos materiais e diferentes linguagens visuais, abrindo caminho para a produção experimental das intervenções urbanas. Artista independente, Srur trabalha em seu ateliê onde constituiu acervo pessoal ao longo da carreira que inclui séries de pinturas, esculturas, múltiplos, fotografias, aquarelas e gravuras.
Sobre a EDP no Brasil
Presente há mais de 20 anos no País, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. Com mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, a Companhia tem negócios em Geração, Transmissão, e Soluções em Serviços de Energia voltados ao mercado B2B, como geração solar, mobilidade elétrica e mercado livre de energia.
Em Distribuição, atende cerca de 3,5 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina. Foi eleita em 2020 a empresa mais inovadora do setor elétrico pelo ranking Valor Inovação, do jornal Valor Econômico, e é referência em ESG, figurando há 15 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.