Segmento de beleza e autocuidado se mantém em crescimento no Brasil e setor investe em expansão
Empresários se mostram animados com mercado de estética aquecido e com alta procura
O Brasil segue como um mercado promissor para o segmento de beleza, estética e autocuidados. O País ocupa a quarta colocação neste mercado, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmética (ABIHPEC). Nesta onda de crescimento, empresários apostam em expansão e novidades para seus negócios.
Para Luis Gioia, empresário cearense que acabou de investir R$ 450 mil em uma nova franquia na cidade, mesmo com a pandemia, o setor se mantém aquecido no país. “O consumidor brasileiro tem colocado cada vez mais na sua rotina os cuidados com estética e beleza e resolvemos investir no setor na capital. Escolhemos uma franquia, para entrar de forma mais garantida’.
A clínica focada em estética e bem-estar, é referência nacional e na capital cearense pretende ter um lucro mensal de em média 80 mil reais mensais” aponta o empresário.
De acordo com pesquisas realizadas pela ABIHPEC, o crescimento do setor ultrapassa 500% nos últimos cinco anos e tem movimentado diversos subsegmentos, gerando emprego, renda e desenvolvimento em diferentes regiões do país.
Ampliação de público
Segundo Renata Gioia, ter uma boa imagem pessoal sempre foi uma preocupação do público brasileiro. Conforme o relatório da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), entre 2016 e 2020 o uso de procedimentos não cirúrgicos injetáveis registrou um aumento de 24,1% no Brasil. Nos últimos cinco anos, o mercado masculino tem ganhado destaque na procura por procedimentos estéticos. “O público masculino representa cerca de 35% de clientes da Botolifting hoje e percebemos que essa demanda pode ser maior ainda”, diz Dra. Renata.
Outro ramo da beleza que tem chamado atenção dos empresários e investidores, é o de salões de beleza e barbearias. De acordo com o proprietário do Salão Casa Mosati, em Fortaleza, Leonardo Mosati, o setor tem crescido na contramão dos desafios atuais enfrentados pela economia. “Nem o distanciamento social da pandemia foi motivo para que nossos clientes deixassem de lado os cuidados com os cabelos, unhas, sobrancelhas e corpo”, pontua Mosati.
De acordo com o Euromonitor, existem mais de 500.000 salões de beleza formais no Brasil, só na região Sudeste estão localizados 276 mil salões (56% do total do país). No Norte e Nordeste são 100 mil salões. Os mineiros aparecem em segundo lugar nos que mais gastam no salão, perdendo para os paulistas. Logo, é perceptível que é um mercado que avançou contra a crise. De acordo com dados da ABIHPEC, o setor teve taxa de crescimento anual de 8,2% nos últimos 10 anos, movimentando cerca de R$ 100 bilhões por ano.
Novidades em procedimentos
Com o crescimento, os profissionais dessa área têm buscado cada dia mais o aperfeiçoamento e novidades para os centros estéticos. Um exemplo deles é o investimento em novas técnicas para a aplicação dos bioestimuladores de colágeno, procedimento que visa melhorar o aspecto da pele e ser a nova tendência contra rugas e flacidez. Outro método para quem busca suavizar o contorno facial é a harmonização por toxinas botulínicas, o famoso botox, ele procura melhorar o equilíbrio entre determinadas regiões do rosto, como o nariz, e queixo, deixando-o mais harmônico.
É preciso que esses profissionais acompanhem as tendências e as melhores práticas deste mercado, pois o consumidor final está cada vez mais exigente e sempre em busca de profissionais mais especializados e de confiança. “Quem trabalha com estética precisa saber que está lidando com a imagem de uma pessoa, tudo isso interfere na vida pessoal e profissional dela. Por isso, é essencial que o especialista esteja preparado e equipado com o melhor que o mercado oferece”. Afirma, Dr. Renata.