Sindquímica, Sindconfecções e Sindroupas articulam Polo Industrial com a Prefeitura de Maranguape
O novo empreendimento deverá abrigar empresas do setor de confecções e setor químico, em uma área de 47 hectares, próxima à CE-065
Na tarde da última terça-feira (2), representantes da diretoria do Sindquímica, Sindconfecções e do Sindroupas e associados receberam, no Observatório da Indústria, o prefeito de Maranguape, Átila Câmara. A reunião teve como objetivo apresentar o projeto de um polo industrial no município da Região Metropolitana de Fortaleza (situado a 27km da capital), que já se concretiza como uma realidade, inclusive com empresas interessadas em instalar-se no local, a exemplo do Grupo Alyne Cosméticos e da Vonixx, associadas ao Sindquímica, e de empresas do setor de confecção, do Sindconfecções e Sindroupas.
Participaram da reunião: o presidente do Sindquímica, Paulo César Gurgel; o presidente do Sindconfecções, Daniel Gomes; o presidente do Sindroupas, Paulo Alexandre; o vice-presidente do Sindquímica, Beto Chaves; o vice-presidente do Sindroupas, Aluísio Ramalho Filho; o ex-presidente do Sindconfecções, Elano Guilherme; diretores do Sindquímica; o prefeito de Maranguape, Átila Câmara, e o arquiteto responsável pelo projeto do Polo, André Moura.
O presidente do Sindquímica, Paulo Gurgel, iniciou a reunião falando da expectativa positiva que o novo Polo está gerando, tanto no município quanto no meio empresarial. “Acredito que uma vez iniciado, a evolução do Polo será muito rápida. Só vejo ganhos, no IDH e na economia do município, pois o empreendimento gerará muita mão-de-obra, ratificará a vocação para confecção que Maranguape já possui, como precursora no ramo de vestuário, e agregará mais um ramo, o setor químico”, destacou Paulo Gurgel. Ele disse que ainda é um pouco cedo para falar em investimento no empreendimento, mas, estima algo em torno de R$ 300 milhões.
De acordo com o arquiteto responsável pelo Polo, André Moura, que apresentou o projeto conceitual na reunião, o Polo de Maranguape seguirá o modelo do Polo Químico de Guaiúba. O empreendimento de Maranguape, no entanto, será hídrido: contará com indústrias do ramo de confecções e químicas. O projeto está sendo projetado numa área de 47 hectares, próxima à CE-065, cedida pela Prefeitura de Maranguape, que já está em processo de regularização do terreno para a cessão, e deve ser executado em duas etapas. “O Polo de Maranguape segue a mesma linguagem do Polo de Guaiúba, trazendo o mesmo conceito moderno, que faz com que as empresas tenham articulação entre elas, divisão de tarefas e compartilhamento. Maranguape terá um total de 35 lotes industriais mais um lote de seis hectares”, detalhou o arquiteto André Moura.
O prefeito de Maranguape, Átila Câmara, por sua vez, reforçou que a Prefeitura fará um empréstimo para a infraestrutura inicial do local, mas, planeja também uma reunião com o Governo do Estado e ADECE para solicitar apoio. Uma comitiva composta pela presidência da FIEC e dos sindicatos envolvidos e pela Prefeitura de Maranguape deve participar dessa reunião. “Estamos vendo sair do papel o sonho do Polo Industrial de Maranguape, que vai envolver tanto o setor químico quanto o setor de vestuário. A Prefeitura já está encaminhando todos os esforços, já apresentamos esse projeto conceitual, a FIEC está totalmente envolvida e agora vamos ao Governo do Estado buscar os incentivos necessários para que esse Polo gere milhares de empregos no município de Maranguape. Agradeço imensamente a Federação das Indústrias pela parceria no projeto”, reforçou Átila Câmara.