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Trabalho híbrido é tendência em empresas mesmo em cenário pós-pandemia, segundo consultoria

Pesquisa Google Cloud mostrou ainda que 43% dos entrevistados afirmam que o modelo híbrido já foi definido como padrão nas empresas em que trabalham


A pandemia do novo coronavírus mostrou-se desafiadora para as empresas. Pois, impôs novas relações de trabalho, sobretudo com a modalidade do home office sem perder a produtividade. Com a vacinação avançando em todo o mundo e as medidas de distanciamento mais flexibilizadas, surge o modelo de trabalho híbrido, no qual mescla a atividade do home office com do presencial. Segundo a consultora de negócios, Mariana Furtado, head da FASI Consultoria, a adoção do modelo deve manter características do trabalho presencial consideradas essenciais. “Para que a empresa e os colaboradores possam obter os melhores resultados é importante fortalecer a cultura da empresa, ressaltar os valores, realizar treinamentos – comportamentais e técnicos – e manter momentos como confraternizações e celebrações com o time”, explica.  


Em um cenário pós-pandemia, colaboradores e gestores já esperam que o modelo de trabalho híbrido possa continuar, aliando o conforto de casa – ou em coworking – e a convivência entre colegas, sem perder o sentimento de equipe. Isso foi constatado pela pesquisa realizada pelo Google Cloud encomendada à consultoria A International Data Corporation (IDC). 

Segundo o levantamento, 43% dos entrevistados afirmam que o modelo híbrido de trabalho já foi definido pelas empresas onde trabalham como padrão após a pandemia. O estudo foi realizado entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, com 897 colaboradores.

A pesquisa mostrou também o favoritismo do modelo de trabalho híbrido. 59% dos entrevistados afirmaram que desejam um modelo híbrido, mesclando o home office com a ida regular ao escritório. Entre a parcela mais jovem (18 a 21 anos) desse grupo o desejo é ainda mais acentuado: 76% querem uma rotina de trabalho híbrido.


Diante disso, Carla Pinheiro, psicóloga e sócia diretora da FASI, chama a atenção para a preparação e investimento que as empresas devem aplicar na adoção desse modelo de trabalho, seja agora ou em um momento pós-pandemia. Pois, os cuidados vão muito além do acompanhar a folha de ponto. “As empresas ainda trabalham com microgerenciamento,  acompanhando passo a passo do colaborador, mas precisam se preparar, pensando no acompanhamento da produtividade. Como, aderir ferramentas que melhore a comunicação interna, preparar os líderes para realizar uma melhor gestão nesse modelo de trabalho e investir em segurança de ambiente virtual são alguns pontos a serem considerados”, finaliza a consultora.
Foto: Pexels