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Alopécia e Mega Hair. Entenda como a técnica pode ajudar esse problema que afeta celebridades como Virgínia Fonsseca, Maiara e Maraisa, Déborah Secco, Juliette entre outros mais

Perda permanente de cabelo do couro cabeludo, queda repentina que começa com uma ou mais áreas calvas circulares… a alopécia ganhou destaque na última semana após a cantora Maiara desabafar nas redes sociais, contando que foi diagnosticada com a doença autoimune. A irmã da sertaneja já tinha recebido o diagnóstico da doença em 2021. Outra famosa que tornou público o seu problema com a doença foi a influenciadora digital Virgínia Fonsseca, que em entrevista para o jornalista Léo Dias contou que toda a polêmica com a sua base a deixou com problemas dermatológicos. “Me deu alopécia, buraco na cabeça. Caiu meu cabelo. E eu plena em Miami fingindo que estava tudo bem”, desabafou.

A condição, que afeta também outras artistas como Viviane Araújo, Déborah Secco, Juliette, Gretchen e até mesmo estrelas internacionais como Jada Pinkett Smith, Ariana Grande, Britney Spears e Naomi Campbell, causa interrupção no ciclo do crescimento dos cabelos, provocando a perda dos fios. Uma pesquisa da Fundação Alopecia Areata, dos Estados Unidos, indica que cerca de 2% da população mundial convivem com a doença, que atinge mais mulheres negras, asiáticas e indígenas. No Brasil, o Ministério da Saúde informou que não cataloga dados sobre pacientes com alopecia. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) explica que uma pessoa saudável pode perder cerca de 100 fios de cabelo por dia e recomenda:

  • Não usar shampoo antiqueda sem indicação
  • Não deixar de lavar o cabelo, isso aumenta a seborreia e leva a maior queda de cabelo
  • Procurar logo no início um médico para fazer o diagnóstico, porque tempo é cabelo

A SBD, aponta ainda em pesquisas, por exemplo que cerca de 5% de toda a população feminina brasileira é acometida pela alopecia. E junto com esse transtorno é natural também a vulnerabilidade da autoestima, já que para as mulheres, em especial, o cabelo é uma espécie de moldura do rosto, que reflete e tem uma forte ligação com gostar ou não do que vemos no espelho. Neste sentido, Isabella Massariol, especialista em alongamento capilar e proprietária do Massariol Hair Extension, no Recreio dos Bandeirantes, conta que as extensões são a melhor alternativa para quem está passando por esse momento e pode ser utilizada mesmo durante o tratamento.

“Em casos de alopecia androgenética e perda de cabelo por desequilíbrio hormonal, com calvície frontal, por exemplo, é possível colocar o Mega Hair na região que não está afetada, aproveitando os fios que não estão danificados e deixando a área mais comprometida livre para ser tratada. A cliente não precisa ficar com o cabelo ralo e consequentemente com a baixa autoestima. Colocamos o mega na parte de trás possibilitando volume e podendo tratar a área da frente que ficará livre. Além disso, oferecemos terapia capilar e tratamentos home care, que também ajuda no caso”, explica a profissional, acrescentando que para os casos de alopecia, não indica a colocação de volume e comprimento, e sim apenas preenchimento de pontas.

Isabella, que já atua há 10 anos no mercado atendendo nomes como Perlla e Camila Rossado, explicou também que o mega hair pode ser aplicado em todos os tipos de cabelo, seja ele cacheado, liso ou ondulado, assim como em todos os tipos de comprimento. A profissional usa em seu salão a técnica sua própria técina, chamada Massariol Hair Extension. Uma técnica aprovada por dermatologistas, fina e invisível, que imita o tom da raiz, proporcionando um resultado mais natural e leve. “O mega hair oferece a oportunidade de disfarçar as partes que estão sem cabelo, sem prejudicar ou tracionar os fios naturais. E essa é uma técnica que uso muito, porque que não danifica os fios e também não deixa visível onde estão as extensões”, pontuou.

Entre as principais causas da alopecia incluem-se: micose no couro cabeludo, estresse, uso de medicamentos, reação hormonal pós-parto, uso de produtos químicos inadequados, lúpus eritematoso sistêmico e doenças como hipotireoidismo, hipertireoidismo, sífilis secundária ou líquen plano. E de acordo com Isabella, tem sido cada vez mais comum receber clientes que sofrem com a queda de cabelo. “Mas ver o sorriso no rosto de cada uma após a aplicação, não tem preço. Ver a autoestima sendo recuperada faz meu trabalho realmente valer a pena”, conclui.