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Instituições de Ciência e Tecnologia ajudaram a gerar R$ 24,7 bi em receitas em 2020

Estudo revela que atividades em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação realizadas pelas ICTs no país foram as responsáveis por esse movimento. O cearense Instituto Atlântico figura entre os analisados na pesquisa.

A Deloitte, líder em serviços de Auditoria, Consultoria, Assessoria Financeira, Risk Advisory, Consultoria Tributária e serviços relacionados, foi contratada pela ABIPTI (Associação Brasileira de Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação), com apoio de 17 instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) privadas, para realizar estudo para avaliar a influência destas instituições no ambiente de inovação brasileiro. 

O estudo, inédito no escopo e aprofundamento, visa cobrir uma lacuna de informações precisas sobre os impactos socioeconômicos da atuação destas instituições, tanto como agentes econômicos diretos quanto sua indução e desdobramentos gerados através do emprego e aplicação de tecnologias, realçando o entendimento das contribuições promovidas pelas ICTs privadas à sociedade e economia brasileiras, tais como: valor agregado das inovações de base tecnológica, produção científica e de propriedade intelectual e, bem como, apoio às startups e aos ambientes de empreendedorismo. As ICTs participantes possuem presença em todas as regiões do país e geraram, diretamente, receitas de mais de R$ 1,5 bi em 2020, repercutindo alta representatividade no fator de multiplicação de suas atividades.

O estudo revelou que as instituições induziram a geração de mais de R$ 24,7 bi em receita total, produzindo R$ 6,2 bi em valor agregado, com uma arrecadação de impostos de R$ 5,9 bi advindo de ações feitas em âmbito federal, estadual e municipal. As ICTs também contribuíram com a geração de 156,9 mil empregos no ambiente estendido (ICTs, empresas e fornecedores) e ajudaram na estruturação de mais de 550 startups de diversos setores, participando ainda na publicação de centenas de artigos técnico-científicos, dissertações e teses todo ano, assim como no registro de patentes.

O cearense Instituto Atlântico, um dos principais ICTs do Nordeste em P,D&I, integra a pesquisa com protagonismo: de 2018 a 2020, o Atlântico cresceu 24%, acima da média de 15% das demais instituições pesquisadas, se posicionando entre as 10 maiores do Brasil. Em 2021, período não pesquisado no estudo, ainda durante a pandemia, o Atlântico apresentou crescimento de mais de 100% no volume de negócios, refletindo no número de profissionais contratados, suplantando os 600 colaboradores – demonstrando não apenas um aumento de demanda no mercado, o que foi realidade no setor de tecnologia, mas principalmente a constatação da forte confiança que a indústria de tecnologia tem aportado ao Atlântico.

Segundo Francisco Moreto, superintendente do Instituto Atlântico, o estudo concluiu que as ICTs privadas são essenciais para a economia e para o ambiente de PD&I nacional. “A pesquisa concluiu de forma inequívoca que as ICTs aportam uma enorme e crescente contribuição socioeconômica para o país. Somos uma importante parte do ecossistema de inovação nacional, integrando e interagindo com diferentes agentes, como: startups, universidades, governo e empresas privadas, garantindo o domínio nacional das tecnologias digitais mais relevantes e atuais no mundo”, destaca.

Sobre o Instituto Atlântico

O Instituto Atlântico é uma Instituição de Ciência e Tecnologia, sem fins lucrativos, voltada para a promoção da inovação, pesquisa e desenvolvimento em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Fundado pelo CPqD e pelo PADTEC, o Instituto Atlântico é um dos principais ICTs do Nordeste em P&D e inovação, e atua transformando ideias inovadoras em realidade.