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Jovens executivos associados ao IBEF-CE participam de palestra sobre estratégia de investimentos

Jovens executivos associados ao Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-CE) Jovem, participam de evento para falar sobre estratégias de investimentos. O encontro ocorreu nesta quarta-feira (22/09), de forma híbrida, ou seja, com participantes online e presencial, por meio do canal do Instituto no YouTube.

À frente da explanação esteve o sócio da M7 Investimentos, Daniel Demétrio. Ele destacou que o mercado de investimentos está muito desafiador, pois no Brasil temos cultura de juros altos. “Até pouco tempo as pessoas não precisavam correr muitos riscos, mas isso está mudando. Hoje a taxa de juros ainda está baixa. Por isso, as pessoas tiveram que inserir um pouco de riscos na sua carteira para ganhar um pouco mais”, disse.

Demétrio destacou que atualmente “inserir volatilidade hoje é importante, mas quando vai fazer isso é preciso ter muito cuidado para adequar o perfil de risco da carteira ao que o cliente quer e ao perfil dele”.

Isso porque, segundo o palestrante, é desconfortável quando o cliente está inserido em uma carteira que não é o seu perfil. Para ele, o oposto também é verdade. O importante é inserir o nível de risco de acordo com o perfil do cliente.

Demétrio falou ainda sobre educação financeira. “Isso liberta as pessoas, permite que elas realizem seus sonhos com o planejamento adequado. Menos de 3% da população brasileira tem noção de juros compostos. Por isso educação financeira é fundamental. Hoje, investir é muito difícil, pois somos muito tentados ao consumo e à busca que essa sensação momentânea de consumir traz, diferente do investimento cuja sensação será futura. Investir é disciplina, um hábito”, ressaltou.

O palestrante falou ainda aos membros do IBEF Jovem que a primeira coisa antes de montar uma carteira de investimento é preciso observar o cenário. Citou, ainda, o caso da empresa chinesa Evergrande, cuja crise pode gerar um problema mundial.

Demétrio destacou ainda que diversificação é o grande  segredo da carteira de clientes, mas não pode ser com alta correlação com os ativos. Citou ainda classes de ativos, entre os quais de renda fixa (CDB, LCA, CRA, entre outros), renda variável (ações e FB) e alternativos (moedas, commodities e criptomoedas).

Outro ponto abordado na palestra foram os tipos de perfis de carteira, citando exemplo de conservadorismo e mais ousado.

Ao final, indicou alguns livros para leitura, como “O  mais importante para o investidor”, “A psicologia financeira” e o “Pai rico, pai pobre”. Antes de encerrar, respondeu às perguntas dos participantes.