Vereador Júlio Brizzi leva para o debate na câmara municipal a importância das políticas públicas em apoio às mulheres
Uma das bandeiras mais defendidas pelo vereador Júlio Brizzi durante toda a sua trajetória política é a luta pela inclusão social dos jovens de comunidades carentes da Capital na cultura e no esporte, em especial a participação feminina, algo marcante nos projetos esportivos liderados pelo então coordenador da Juventude de Fortaleza, tais como o Supercopas e a Coparena, entre outros.
Júlio reforça que as Olimpíadas de 2021, mesmo ameaçadas pela pandemia, poderão ser um grande avanço histórico para as mulheres de todas as partes do mundo, inclusive do Ceará. Para o orgulho cearense, duas atletas já estão com as vagas garantidas para Tóquio: Silvana Lima, surfista multicampeã, que vai estrear nos Jogos junto com a própria modalidade; e Rebecca Silva, que faz dupla com a mineira Ana Patrícia no vôlei de praia. Mas são muitos os destaques femininos que buscam uma oportunidade nos jogos olímpicos, assim como a atleta Vittoria Lopes no Triathlon e Elaine Gomes, campeã mundial de handebol.
Apesar da presença das mulheres cearenses já ser uma realidade no esporte de alto rendimento, ela pode ser ainda maior. Recentemente, o vereador Júlio Brizzi protocolou o projeto Bolsa Esporte na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor). O programa visa a inclusão social de jovens atletas e treinadores, assim como objetiva gerar oportunidades para a presença feminina se tornar cada vez mais efetiva no esporte.
“Durante minha atuação como coordenador da Juventude de Fortaleza, tive uma aproximação muito gratificante com os jovens da Rede Cuca e sei o quanto o esporte mudou e continua mudando as vidas desses meninos e meninas que precisam ter mais oportunidades. Conheço a realidade deles e sei que não é fácil mudar de vida quando não se tem um apoio, principalmente para as meninas, em meio a uma sociedade tão machista e preconceituosa”, explica.
Por meio do Bolsa Esporte, entre outros projetos culturais, Júlio pretende mudar a realidade dessas jovens das periferias de Fortaleza e fazer com que as mulheres possam ter seu lugar garantido nas diferentes modalidades esportivas que se identificarem.
Greyce Any Mateus é uma das revelações do esporte na Rede Cuca. A jovem começou sua trajetória esportiva na natação, aos cinco anos de idade e no triathlon aos sete anos por meio de políticas públicas aplicadas ao esporte. Na época era o projeto “Novos Talentos do Triathlon”, ela era uma das mais novas da equipe.
“Desde então fui me apaixonando pelo esporte, comecei a competir em nível estadual aos 10 anos, e viajar representando o Ceará aos 12, quando eu comecei a levar o esporte como estilo de vida. Após quase dois anos depois de ter me lesionado e ter deixado o esporte, em meados de 2015, aos 17 anos passei no ENEM para educação física na UFC, graças à “Academia Enem”, outro projeto da Rede Cuca. Nessa época, tive vontade de voltar a praticar o triathlon e a única alternativa gratuita e próxima que eu tinha contato era o Cuca da Barra, decidi voltar e fui muito bem acolhida pelo professor do triathlon e Natação, Elisberto Alves, e por toda a equipe de diretores e coordenadores”, conta Greyce.
Atualmente, Greyce é educadora física graduada e voltou a treinar todos os dias na Rede Cuca. Ela fala do apoio que recebeu de Júlio Brizzi para tornar seus objetivos possíveis.
“O Júlio, sim, sem sobrenome mesmo, é uma pessoa sensacional, que me ajudou desde a entrada na Universidade, pelo projeto Academia Enem e também pela força que sempre deu nas viagens e nas competições. No processo de todo o treinamento, ele lutou com unhas e dentes para que todos os atletas com vaga viajassem para Rotterdan-Holanda, assim como lutou para conseguirmos o “Bolsa Jovem”,outro projeto dele de grande importância. Ele também sempre me parabeniza por ser mulher e estar no triathlon, por nunca desistir, isso com toda certeza fez e faz toda a diferença”, finaliza.