Alma Feminina é pauta do 12º encontro do Teatro da Solidão Solidária
O sentimento de amor, carinho, afeto, acolhimento, ternura, bravura, justiça e partilha, será tocado no Dia Internacional do Teatro, por artistas, líderes comunitárias, educadoras do Brasil, da América Latina, África, Estados Unidos e Europa. Coincidentemente, a 12ª edição do Encontro Mundial Virtual do Teatro da Solidão Solidária está marcada para 27 de março (sábado), no período das 14 às 17h, pela Plataforma Digital Zoom e, também, Canal do TSS no YouTube.
“O encontro intitulado “Nossa Alma Feminina” será uma grande celebração à data 8 do corrente mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher”, afirma o criador do TSS, Ivan Antônio, justificando que escolheu a referida data para realizar o evento, por ser também, muito especial para todos que fazem o Teatro da Solidão Solidária, assim como, para as mulheres contemporâneas prontas para refletirem e celebrarem as suas lutas e conquistas registradas no atual momento do planeta.
Desde a instalação do TSS, revela o também, poeta, compositor, dramaturgo, diretor de teatro e cinema, Ivan, que a metodologia do Teatro da Solidão Solidária vinha dessa alma contida no universo feminino. “Foi nas imersões pelas ruas e dormidas em calçadas frias, debaixo de pontes e praças das grandes metrópoles, que senti fome e sede, além de presenciar pessoas doentes e perceber o cuidado, a compaixão de mulheres em situação de rua”, revelou o estudioso das causas humanitárias.
Para Ivan Antônio, celebrar o Dia Internacional do Teatro na mesma data em que o TSS comemora o “Mês da Mulher” é também dobrar-se a alma feminina e ao seu teatro. O pesquisador das causas sociais considera que, tanto a existência como a continuidade do seu método deve-se a todos aqueles homens e mulheres que passaram, bem como, aqueles e aquelas que continuam como uma grande benção, construindo, reconstruindo, solidificando e dando continuidade ao que ele chama de método em construção infinita.
“Ao pensar no Teatro da Solidão Solidária seria injusto pensar que esse teatro existiria sem a presença da compaixão, gentileza, fortaleza, perdão e perseverança das mulheres que não me deixaram desistir e me reinventaram como homem e artista no mundo”, pontuou o dramaturgo Ivan, dizendo ainda, que é assim e sempre será a nossa história e a nossa alma: feminina, guerreira e gentil.
Atualmente espalhado em vinte países, o Teatro da Solidão Solidária é pilotado no Brasil e no mundo, por Ivan Antônio, que já conviveu também, com comunidades indígenas e quilombolas. “Tanto os povos originários, como as comunidades descendentes de povos escravizados ritualizam no seu dia a dia, a piedade e o respeito pelos seres humanos, bichos e natureza”, revela o humanista de Arcoverde, no Estado de Pernambuco, que reside na cidade de Camaçari, na Bahia.
Ivan faz questão de ressaltar ainda, que as mulheres dessas comunidades seguem como uma grande luz, apontando para a humanidade que todos nós do Planeta Terra podemos conviver em harmonia, cuidando e celebrando com beleza, a vida plena e necessária de todos nós seres humanos, animais e meio ambiente.
Acertou o advogado, escritor de livros técnicos e livre pensador, Luiz Carlos Guglielmetti, quando definiu a mulher dizendo que ela tem leveza nos gestos e movimentos, suavidade e delicadeza nas palavras, força e firmeza nas atitudes,
sem perder a essência da alma feminina. Guglielmetti é, também, poeta e ensaísta, vale ressaltar!
*As Convidadas
>Annelise Godoy I Produtora Executiva do Setor Cultural e Presidente do Movimento Sou 1 de 11 Milhões de Trabalhadores da Cultura já presente em 12 estados do Brasil.
>Ametista Nunes I De Salvador – Bahia, Ametista é poetisa, palestrante formada em Direito com mestrado em Educação pela UFBA. Foi professora em algumas faculdades, fundou e coordenou o grupo de teatro amador Cisco, além de ter participado de vários grupos culturais, como Cuca, Monopo, Baldeação, Poemito e César Vallejo. Continua fazendo parte do Movimento de Artistas Solidários, do Comitê Poético Contra o Golpe e do Teatro da Solidão Solidária.
>Aline Miranda I Defensora Pública do Estado do Ceará, especialista em Direito Constitucional, líder do Grupo Mulheres do Brasil – Núcleo Fortaleza, membro do Conselho de Leitores do Jornal O Povo e vice-presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/CE. Aline que é, também, professora universitária, já foi agraciada com menção honrosa pelo Instituto Innovare, projeto Reconstruindo a Liberdade e Ministério da Justiça.
>Ana Luíza César Viana I Uma das mentoras e fundadoras da terradasobriedade.org.br, no Estado de Minas Gerais. Além de mulher e esposa é, também, mãe de cinco filhos.
>Ana Margarida I Embaixadora de Portugal e Islândia na Womanice Global Summit, Ana Margarida é palestrante, terapeuta de desenvolvimento humano, coach de alta performance e global mentor.
>Ana Luísa Pracadella I Atual vice-presidente e co-fundadora do Movimento Nacional Sou 1 de 11 Milhões de Trabalhadores da Cultura, Ana Luíza Pradella tem um currículo extenso em produções artísticas de pequenos, médios e grande porte de eventos e shows. Além de produzir projetos incentivados e editais a nível municipal, estadual e federal, a produtora e gestora cultural atua ainda, no terceiro setor. A também analista de redes sociais e designer esteve à frente por 4 anos, da programação do Espaço Cultural Atelier Travessia, na cidade de São Paulo, onde reside e milita na área de cultura.
>Carô Carvalho I Residente em São Paulo (SP), Carô Carvalho é atriz, locutora e cantora desde criança. Ela começou cantando MPB ao lado do seu pai. Até hoje, a Música Popular Brasileira é o estilo musical mais presente em seus trabalhos. A música e o teatro sempre andaram juntos nos musicais que realizou durante os 25 anos de carreira.
>Dane de Jade I Doutoranda em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra em Portugal, Dane é atriz, pesquisadora, arte-educadora, radialista e gestora cultural. Ela também realiza curadoria para festivais, editais e projetos diversos. No ano de 2012, Dane de Jade conquistou o Prêmio Cláudia, na categoria Cultura. Foi também, secretária de Cultura de Crato, de 2013 a 2016. É, atualmente, coordenadora da Escola Vila da Música e do Escritório Regional de Cultura Cariri, departamentos ligados à Secult / Ceará.
>Fernanda Sanches Valdivieso I Artista multimídia, pesquisadora de linguagens, investigadora da vida, articuladora de oficinas de teatro e artes visuais, idealizadora e diretora artística do Lab Entre Nós.
>Joséfa Ravagnani I Nascida em São Bernardo do Campo em São Paulo, Josefa se formou em várias graduações e pós graduações em psicopedagogia e antroposofia, além de ter cursos e mestrado na Europa. É pedagoga, musicista, arte-educadora, atriz, diretora de núcleo, regente de orquestra e coral, capacitadora de docentes, focalizadora de dança circular, terapeuta holística e comendadora da Câmara Brasileira de Cultura. Hoje é empresária, proprietária da Arte & Fatos – Produções Artísticas, da qual possui um relevante trabalho artístico em cidades do Estado do Paraná.
>Juliana Teixeira I Um exemplo de superação. Foi expulsa de casa na pré-adolescência, conheceu as drogas e as ruas, onde acabou morando por lá um tempo. Foi do vício ao tráfico e vivenciou a vida do cárcere, onde aprendeu o que é ter a verdadeira liberdade. Conseguiu sair do tráfico, estudou, fez cursos, construiu uma família e hoje é palestrante motivacional, além de ser colaboradora de uma empresa de eletrodomésticos.
>Laíra Alves I Nascida em São Paulo (SP), na década de 90, mesmo período em que foi criado o Teatro da Solidão Solidária (TSS), Laíra Alves é atriz, artesã e bacharel interdisciplinar em artes. Ela cresceu nos bastidores de espetáculos, produções artísticas e oficinas do método, compondo a sua formação como ser humano e início da carreira artística. Laíra, que hoje reside em Camaçari, na Bahia, é filha do criador do TSS, Ivan Antônio, dramaturgo, poeta, compositor, ator, diretor teatral e cineasta.
>Mo Maiê I Compositora, multi-instrumentista, arte-educadora e pesquisadora da música do transatlântico afroameríndio.
>Mishki (Valentina De La Cuadra Figueiroa) I Nascida em Quillota, Vale do Aconcágua, no Chile, Valentina é bacharel em artes na Pontifícia Universidade de Valparaíso. Atualmente, Mishki, como é mais conhecida, está se desenvolvendo como artista múltipla que investiga as artes visuais, a poesia e os ritmos musicais. Sempre em torno do tema ancestralidade, justiça social e natureza, Valentina de La Cuadra Figueiroa já manteve uma ligação com o folclore de seu país e do mundo.
>Márcia Kambeba I Hoje, Ouvidora Geral do município de Belém do Pará, Márcia Kambeba tem mestrado em geografia cultural, é poetisa, escritora e palestrante das causas indígena, ambiental e amazônica. Ela canta e declama a Amazônia, além de ter uma boa relação com os povos indígenas e seus territórios.
>Maylla Amorim Lopes Rigonato I Assistente Social e Perita Judicial na Área do Serviço Social. Linha de frente nas ações e tesoureira da Associação Tio Cleobaldo, instituição que há mais de 45 anos sacia a fome dos que se encontram em situação temporária de rua e de mais de 2 mil famílias. Além de educadora social é, também, coordenadora da maior campanha escolar da Capital de Goiânia, onde atende muitas crianças carentes e outras ações nas localidades de Ribeirinhos, Quillombolas e Região.
>Margareth Mattos I Residente em Cambridge – Massachussets, nos Estados Unidos, a artista plástica brasileira capixaba coleciona mais de 10 prêmios em sua carreira, sendo oito internacionais – seis no Brazilian International Press Awards e dois Focus Brasil Awards. Para que a sua arte ganhe vida, Margareth estar sempre buscando inspiração entre minérios, pigmentos de minerais, ceras e resinas. Durante a pandemia, Margareth Mattos criou com o também artista plástico, Sid Degois, o projeto “Mostra Sua Cara”, que reúne artistas do mundo inteiro para falar sobre os seus trabalhos num bate-papo diário, por uma plataforma de reuniões, com transmissão ao vivo pelo Facebook.
>Renata da Costa I De Goiânia (GO), Renata da Costa é professora, escritora, atriz, produtora executiva, artesã e fotógrafa. Membro da Academia Internacional de Literatura Brasileira, Renata é autora das obras “Meu Pequeno Grande Mundo” e “O Banho de Banheira” que falam sobre o seu filho autista, também escritor e autor da obra “I Love You Mamma”. Já escreveu poesia, conto, teatro, paródia e livros infantis. Possui poemas e contos publicados em diversas antologias nacionais e internacionais
>Sâmia Abreu I Considerada atualmente, a maior declamadora mirim do Brasil, Samia Abreu tem nove anos de idade, mas desde os seis tinha paixão pela literatura, quando o pai observava suas encenações com bonecas. Aos sete anos, chegou a recitar o seu primeiro cordel. A apresentação oficial aconteceu aos oito anos, na inauguração da Casa da Mulher Brasileira, quando recitou a Lei Maria da Penha. A repentista cearense de Fortaleza já participou de programas de TV do porte de “Encontro com Fátima Bernardes” e “Criança Esperança”.
>Sônia André I De Moçambique, na África, Sônia é doutora e mestra em educação, especialista em ensino da arte-música. É, também, licenciada em música, atriz, produtora e diretora de cinema.
*Programação I Roda de Conversas
*14h / Ivan Antônio – Criador do TSS abrirá o encontro falando sobre o tema “A Alma do Teatro da Solidão Solidária é Feminina”
*14h10 / Apresentação da poetisa e repentista cearense de Fortaleza, Sâmia Abreu
*14h20 / Mediação: Ana Margarida (Islândia)
Entrevistada: Ana Luíza César Viana (Minas Gerais)
*14h40 / Mediação: Josefa Ravagnani (Paraná)
Entrevistadas: Sônia André (Moçambique/África) I Mo Maie – Ilha de Itaparicá (BA)
*15h10 / Mediação: Margareth Mattos (Boston – Estados Unidos) e Márcia Kambeba (Belém do Pará)
Entrevistada: Renata da Costa (Boston – Estados Unidos)
*15h30 / Mediação: Ametista Nunes (Salvador – Bahia)
Entrevistada: Valentina de La Cuadra (Chile)
*15h50 / Mediação: Aline Miranda (Fortaleza – Ceará)
Entrevistadas: Juliane Teixeira (Fortaleza – Ceará)
Maylla Amorim Lopes Rigonato (Goiânia – Goiás)
*16h20 / Mediação: Ana Luíza Pradella (São Paulo) e Laíra Alves (Camaçari – Bahia)
Entrevistadas: Annelise Godoy (São Paulo) e Dani de Jade (Crato – Ceará)
*16h50 / Mediação: Carô Carvalho (São Paulo)
Entrevistada: Fernanda Sanches Valdivieso (Berlim-Alemanha)
*O Teatro da Solidão Solidária
Trata-se de um método de mediação, resolução de conflitos e inclusão social através da arte. A criação do Teatro da Solidão Solidária, conhecido como TSS, tem a assinatura do aclamado ator, diretor teatral, dramaturgo, escritor, poeta, compositor e cineasta de Arcoverde, no Pernambuco, Ivan Antônio. Hoje, residente na cidade de Camaçari, na Bahia, o artista ministra palestras e oficinas, no Brasil e exterior.
*Como participar do 12º Encontro Mundial Virtual?
Via plataforma digital zoom com transmissão (Ao Vivo) em 27 de março de 2021 (sábado), das 14h às 17h, pelo Facebook e Canal no YouTube do Teatro da Solidão Solidária (TSS). Os interessados devem encaminhar e-mail e whatsapp para o endereço: solidaosolidaria@bol.com.br
*Coordenação do TSS I Bahia:
Laíra Alves e Ana Luísa
*Coordenação do TSS I Belém do Pará:
Márcia Kambeba e Célia Maracajá
*Coordenação do TSS I Ceará:
Aline Miranda
*Coordenação do TSS I Goiânia:
Rômulo Vaz
*Coordenação do TSS I Paraná:
Josefa Ravagnanni
*Coordenação do TSS I São Paulo:
Carô Carvalho
*Coordenação do TSS I África
BasIlele Malomalo
*Coordenação do TSS I Portugal:
Ana Pracaschandra Chandi e Violeta Mafra
*Direção de Arte e Produção:
Weversson Zuryel
*Designers:
Ana Luísa e Erick Cerqueira
*Parceiros:
>Atelier Travessia I São Paulo (SP)
>Colorir Cidade (Bahia)
>Creche Escola Espaço Vivência (Fortaleza-Ceará)
>Emunde (Bahia)
>Movimento Sou 1 de 11 Milhões de Trabalhadores da Cultura
>Ordem dos Músicos do Brasil (Seção – Ceará)
>Projeto Mostra a Sua Cara (Boston – EUA)
*Mais informações:
>Ivan Antônio (Idealizador do Encontro Mundial Virtual)
(71) 9 9314.9701 (WhatsApp)
e-mail: ivanildoantonio@yahoo.com.br
*Assessoria de Imprensa:
>Eduardo Galdino I MTE/CE1025JP
(85) 9 9604.9434 (WhatsApp)