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Vem aí a Energia 4.0: primeiro modelo híbrido do Nordeste de autoprodução de energia, mercado livre, eficiência energética e gestão de custos

As empresas Soma Energia, especializada em gestão de eficiência energética e mercado livre, e H3 Solar, com expertise em energia solar, unirão forças para oferecer um modelo híbrido de soluções em energia para o mercado


Um dos três maiores custos em qualquer empresa que ainda faça parte do mercado cativo de energia atualmente é a conta de energia elétrica. Em 2021, o Brasil vivenciou a pior crise hídrica dos últimos 90 anos e, com uma matriz energética concentrada em fontes hídricas, os brasileiros viram o custo da energia subir consideravelmente, experimentando a bandeira amarela, vermelha I, vermelha II e a da escassez hídrica, até então, nunca adotada.

O resultado foi um acréscimo de quase R$ 15 a cada 100 kw consumidos, além do temor de um possível racionamento, ou mesmo, apagão. Nesse mesmo cenário, as empresas, que já vinham enfrentando dificuldades por conta da pandemia, tiveram um custo ainda maior com esse importante insumo. Como não há uma perspectiva a curto prazo para uma diminuição no valor da energia elétrica, buscar soluções para fugir desse alto custo tem sido a opção encontrada por muitos consumidores, em especial, empresários, visando diminuir essa despesa e aplicar esse recurso em outras áreas importantes para o crescimento do negócio, ou mesmo, em lucros. É nesse contexto que nasce a Energia 4.0, primeira joint venture do Nordeste em APE (Autoprodução de Energia), que adotará um modelo híbrido de autoprodução de energia, mercado livre, eficiência energética e gestão de custos.

Cientes de uma demanda do mercado, as empresas Soma Energia, especializada em gestão de eficiência energética e mercado livre, e H3 Solar, com expertise em energia solar, unirão forças para oferecer estratégias com foco na rentabilidade através da energia ao mercado. Voltado, principalmente, para negócios que tenham contas de energia acima de R$ 60 mil, o modelo consegue reduzir os custos, por exemplo, de empresas que gostariam de investir em fontes de energias renováveis, mas que desistiram por conta dos altos valores dos orçamentos e paybacks longos, uma vez que, geralmente, são grandes negócios que demandariam um alto investimento somente com a geração distribuída. De acordo com o head de ACL e Gestão de eficiência Energética da Energia 4.0, Paulo Siqueira, “a junção de outros mecanismos, como a gestão da eficiência energética e a participação no mercado livre, à autogeração de energia, por meio de um modelo híbrido totalmente personalizado, permite que esse cliente gaste bem menos com a implantação e tenha um payback muito mais vantajoso”, explica.

O head de Novos Negócios da joint venture, Daniel Queiroz, complementa exemplificando que, recentemente, teve acesso a um projeto de uma grande rede de supermercados que adotaria apenas a geração distribuída e teve um orçamento de cerca de R$ 10 milhões para isso e um payback superior a oito anos. “Com a APE, essa rede saiu de um orçamento milionário para um investimento dez vezes menor, possibilitando uma economia mensal para o cliente superior a 41%, apenas com a adoção da autoprodução com a energia solar referente à 10% da sua demanda e compra de energia no mercado livre para dois anos”, ressalta.

A APE (Autoprodução de Energia) é uma modalidade já bem conhecida no mercado, com uma forte tendência de crescimento. O modelo consegue integrar o melhor da regulamentação do mercado livre e o melhor da geração própria através da aquisição de uma usina solar, gerando assim, mais previsibilidade de custos. O público-alvo são clientes com demanda contratada ou soma no valor de 500 Kw; de preferência, que sejam do mercado cativo e que não tenham tarifa rural.

O head de Energia Solar da Energia 4.0, Hanter Pessoa, lista algumas das principais vantagens desse modelo: “podemos destacar, em termos financeiros, baixo investimento, o rápido payback (retorno de investimento), a maximização da economia, a diversificação de risco, a automatização e o gerenciamento de indicadores. No campo sustentável, a garantia da utilização de fontes renováveis. Sem contar que o cliente passará a ter várias ações que de maneira estratégica ajudarão na transformação de despesa de energia elétrica em um acelerador de rentabilidade”, completa. Ele explica ainda que outro diferencial é a digitalização, que permitirá que o cliente acompanhe o desempenho da sua geração por meio de um aplicativo ou plataforma virtual, sendo um negócio muito mais transparente.

Por fim, o head de Novos Negócios da joint venture, Daniel Queiroz, calcula um público potencial de 10 mil clientes no Nordeste em situação favorável para aderir ao modelo de APE proposto pela Energia 4.0, sendo 1.500 deles apenas no Ceará. A princípio, a empresa focará as atividades no Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí.