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Sindquímica-CE recebe representantes do IFCE e da UFC para apresentação do Pólo Químico de Guaiúba

Na tarde desta terça-feira (6), o Diretor de Relações Industriais do Sindquímica-CE e Presidente do Instituto Orbitar, Marcos Soares, recebeu representantes de instituições de ensino e pesquisa para apresentar o maior projeto do sindicato atualmente: o Pólo Químico de Guaiúba. A primeira reunião da tarde foi com o presidente da Fundação de Apoio ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (FAIFCE), Prof. Ernani Andrade Leite, e com a Diretora Administrativa-financeira da instituição, Andréia Moura da Costa Souza. No segundo momento, o diretor do Sindquímica recebeu representantes da Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura (FCPC), da UFC: Prof. Fernando Sabóia (presidente da Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura), o Prof. José Caminha Araripe (da Unidade de Planejamento da FCPC e, também, professor da UFC), Tereza Cristina Pereira do Nascimento (da unidade de Relação Institucional da FCPC), Fernando Lima (da Unidade de Comunicação e Marketing) e Victor Pinheiro (da Unidade de TI).  

Durante os encontros, Marcos Soares explicou desde a concepção do projeto ao status atual. De acordo com ele, a ideia do Pólo surgiu há oito anos e nasceu de uma necessidade do próprio setor, uma vez que as empresas químicas começaram a crescer muito em Fortaleza, recebendo cerca de 45 toneladas mensais em materiais, que não poderiam ser escoados em ambiente urbano e as empresas demandariam grandes áreas até mesmo para aumentar suas produções. Além disso, a junção de várias empresas reduziria custos para os negócios envolvidos. Foram feitas diversas reuniões e visitas a municípios vizinhos a Fortaleza e a escolha de Guaiúba se deu pela ótima localização, fácil acesso (via CE-060, a 50 km de Fortaleza, em estrada duplicada) e baixo IDH, uma vez que um dos objetivos do Pólo é desenvolver, também, socialmente, o município onde está instalado.

A partir disso, Marcos Soares explicou que foram feitos reparos e implantada toda a infraestrutura necessária para viabilizar a ideia do Pólo, como uma subestação de energia, além de visitas a outros polos brasileiros e em outros países para conhecer o funcionamento desse tipo de negócio. Além disso, foi criado o Instituto Orbitar, para fazer a gestão do Pólo, conexões da cadeia produtiva e gerenciar a utilização de espaços e logísticas comuns às indústrias presentes no local, como segurança e equipamentos comuns.

Ainda nas reuniões, o diretor do sindicato enfatizou que o trabalho do Pólo está sendo pensado e concretizado seguindo o conceito ESG, ou seja, tendo a governança ambiental, social e corporativa pautadas na sustentabilidade e na medição do impacto social do negócio. Com o Orbitar LABS – uma espécie de HUB de Inovação -, a gestão do Pólo pretende estimular a pesquisa, a digitalização dos negócios, a Indústria 4.0, possibilitando desenvolvimento empresarial, geração de negócios, acesso a mercados e estímulo à competitividade. A ideia também é que haja um local para as atividades de universidades e instituições de ensino dentro do Pólo. “Pretendemos gerar emprego, trabalho e renda para o município e estimular o ensino, a pesquisa e a inovação”, enfatizou o diretor Marcos Soares.

O Pólo Químico de Guaiúba receberá cerca de 24 empresas do setor químico, associadas ao Sindquímica-CE, com um investimento de cerca de R$ 150 milhões, gerando mais de 2 mil empregos. A primeira empresa a iniciar as atividades no Pólo, a indústria de embalagens plásticas Intraplast, está prestes a iniciar suas atividades.

As instituições convidadas já são parceiras do Pólo e deverão ser importantes apoiadoras das atividades do local, por meio de pesquisas e alternativas inovadoras. Criar demandas em determinadas áreas e identificar se já existem soluções ou estudos encaminhados nas instituições de ensino parceiras foi outra necessidade apresentada pelo sindicato. Para finalizar, Marcos Soares enfatizou quão interessante seria um Mestrado de Química Industrial, por exemplo, que teria uma grande demanda em diversos segmentos do setor químico.